Revista Vip Giovanna Antonelli


A Giovanna que chega para a sessão de fotos parece aluna de faculdade de ciências sociais. Vestidinho preto, sandália baixa, cabelos deliciosamente desarrumados... Momentos depois, maquiagem feita, madeixas desenhadas, figurino mortal, a Giovanna que começa a ser clicada pelo fotógrafo é outra, uma mulher fatal saída de um filme. Esta carioca de 32 anos é assim: dependendo de como se olha (ou de como ela te olha), você se sente abatido por uma gatinha ou por um tsunami. Giovanna começou em 1989 como uma angeliquete do Programa da Angélica, na TV Manchete. Seu primeiro sucesso, porém, nada tinha de anjo: ela foi Capitu, garota de programa na novela global Laços de Família, em 2000. Giovanna engatou outro estrondoso sucesso — Jade, da novela O Clone — e passou a habitar de vez nossos mais impublicáveis sonhos. Nos próximos meses,teremos uma deliciosa overdose de Giovanna. Está em As Três Irmãs, nova novela das 7 da Globo, e nos filmes Budapeste, baseado no livro de Chico Buarque, e Heartbreakers, co-produção Brasil e Estados Unidos. A gata sabe: é hora de voltar a arrasar.



Você nunca topou posar nua e também nunca fez fotos sensuais. Por que encarar essa agora?
Eu nunca fiz fotos ousadas na vida e estou com aquela sensação de primeira vez, sabe? Mas aconteceu muito naturalmente. Achei que era a hora. Estou plena, sou mãe, a carreira anda maravilhosa, então, por que não ousar? Não mostrar uma Giovanna diferente?

Uma pergunta clichê: você se acha sensual?
Eu me acho sensual quando estou com rapidez de pensamento, bem-humorada. Acho que isso é que atrai, contagia as pessoas. Sensualidade tem a ver com estar iluminada, absoluta. Nada mais sensual do que felicidade.

Na novela As Três Irmãs você interpreta uma personagem de humor. É um desafio fazer comédia?
A Alma é uma médica séria, conceituada, superprofissional. Só que a vida pessoal dela é um caos. Ela teve sete casamentos, é desastrada, tem problemas de memória. Estou em êxtase com as novas possibilidades que a personagem está me dando.

Essa personagem rompe uma seqüência de mulheres sensuais que você interpretou até agora.

Você é mais aquele mulherão sexy ou essa mulher meio atrapalhada?
Os meus personagens mais sensuais estão muito distantes do que eu sou. Sou uma eterna adolescente, moleca, feliz com o meu jeito. Sou muito realizada comigo. Aceito os meus defeitos, procuro corrigi-los. Gosto do desafio da vida. Gosto de ir me trabalhando. Não sou uma coisa nem outra.

Você faz análise?
Às vezes eu penso em fazer. Mas não sou uma pessoa influenciável. Gosto de resolver as minhas coisas sozinha. Eu penso, repenso, me entendo. Sou conectada com o universo, tento manter sempre um olhar observador. Posso dizer que faço amigoterapia.

Você se acha bem resolvida emocionalmente?
A gente vai tentando. Acho que toda mulher busca uma relação perfeita. Hoje eu estou namorando e estou feliz. Mas se vai durar ou não eu não sei. Mas acredito nos relacionamentos, me empenho, gosto de profundidade. Eu tento fazer dar certo. Sempre entro na história pensando que vai ser a última.

O que mais te incomoda na sua vida?
Corrupção. Vou falar do Rio. O Rio de Janeiro está entregue às traças. Outro dia fui gravar no Centro e vi famílias inteiras morando na rua. A gente precisa andar de carro blindado para sobreviver. O que é isso? Vejo o exemplo de Nova York, uma cidade tão complexa e o prefeito de lá deu um jeito. Por que aqui é assim? Eu pago os meus impostos com dor no coração. A gente devia poder escolher o destino para esse dinheiro.

Edição: Agosto 2008
Tamanho: 380 Kb
Formato: JPG
Páginas: 12 Fotos +01 Papel de Parede
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